terça-feira, 8 de janeiro de 2013

UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE


UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE
 Mestranda: Elisângela Oliveira Lopes
(INSTITUTO: LEGO CURSOS – TURMA 3)

Novembro / 2012
Buenos Aires – Ar

UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE

Mestranda: Elisângela Oliveira Lopes

(INSTITUTO: LEGO CURSOS – TURMA 3)
Pre-proyecto de tesis presentado a los profesores: Dr. Oscar Graizer,  Prof. Mg. Verónica Domínguez y Prof.Dr. Luis María Etcheverry de la  Universidad Del Salvador como requisito parcial para la adquisición del diploma de Maestría en Educación.

 Novembro / 2012
Buenos Aires – Ar


PROBLEMA:

Como são desenvolvidas as práticas de ensino de Leitura e Compreensão textual na disciplina de  língua portuguesa, nas  turmas de 5º ano do Ensino Fundamental  da Escola Municipal Agostinho Pinheiro,  na cidade de Ipiaú-BA, entre os anos de 2012 e 2013?

OBJETIVOS:

GENERAL:

Compreender como se processa o ensino da leitura na aulas de língua portuguesa para a formação  do leitor proficiente.

ESPECÍFICOS:

1.    Explorar as idéias associadas ao ensino da compreenção-leitora.
2.    Descrever a importância outorgada pelos docentes ao trabalho com a leitura e a formação de leitores.
3.    Verificar se o trabalho realizado pelo professor em sala de aula está contribuindo para a formação do leitor proficiente.

2.2 MARCO TEÓRICO:

No final dos anos 70 começaram a surgir estudos mais aprofundados  sobre leitura. Desde então, nasce uma visão distinta da corrente behaviorista, a qual acreditava que a compreensão da leitura se dava de forma linear e mecânica. Para essas novas ciências, o leitor é visto como um ser inteligente, imprevisível, capaz de criar hipótese e interferir em seu contexto social.
Para o desenvolvimento deste projeto de pesquisa, tomaremos uso  de uma dessas ciências: a Linguística com alguns dos seus ramos de estudo, são eles: Semântica, Análise do Discurso, Sociolinguística, Psicolinguística e A linguística textual. Essas novas correntes, colocam o leitor como personagem principal para o estudo da leitura, tendo como principal objetivo a leitura como prática social, aceitando o indivíduo como um ser criador e transformador de uma realidade posta,  por meio da palavra.

“Dessa postura teórico-metodológico diante da língua, decorre o caráter científico da Linguística, que se fundamenta em dois princípios: o empirismo e a objetividade. A Linguística é empírica porque trabalha com dados verificáveis por meio de observação, é objetiva porque examina a língua de forma independente, livre de preconceitos sociais ou culturais associados a uma visão leiga da linguagem.” (FIORIN, 2006, p.21)

A semântica é um dos ramos da linguística que procura investigar a relação dos significados no discurso, e a relação existente entre a linguagem e o mundo. Por meio deste embasamento teórico, o pesquisador que toma como seu objeto de estudo a dinâmica da leitura, verificará que as relações entre significado e significante não podem estar restritas apenas a uma única situação, mas outros fatores deverão ser considerados, como os conhecimentos prévios do leitor, a tipologia textual analisada, entre outros. 

Outro ramo da linguística que iremos tomar como suporte para nossos estudos será a Análise do Discurso, uma vez que toda produção de linguagem, seja por meio do texto escrito ou falado, poderá ser considerado um discurso e todo discurso carrega em si certo grau ideológico de dominação, onde o aluno deveria está preparado para desvendar o discurso subjacente contido no texto. Alguns estudiosos, ao investigar as relações de poder, afirmam a existência de uma ideologia que reforçam a divisão de classe, nas escolas isso não é diferente, pois é por meio da palavra que podemos reproduzir as ideias de uma classe dominante ou desmistificar alguns conceitos postos como imutáveis “como a ideologia deve ser estudada em sua materialidade, a linguagem se apresenta como o lugar privilegiado em que a ideologia se materializa” (MUSSALIN, 2001.p 104).
Já a Psicolinguística, agrega conhecimentos vindos de estudos da Psicologia e da Linguística, o seu foco é a relação existente entre as estruturas linguísticas e o cognitivo, entre a linguagem e o pensamento. O interessante desta abordagem cognitiva, é que concepções tradicionais acerca da leitura são questionadas. Em uma classe com trinta alunos, por exemplo, o professor não poderá esperar uma resposta homogênea de uma proposta de leitura e interpretação.  Daí a Psicolinguística, veio abordar justamente os fatores cognitivos que são individuais e inerentes a cada indivíduo, onde seu  tempo e espaço deverão ser respeitados.
A linguística textual também será uma linha da linguística a ser considerada neste percurso, pois esta nova teoria reconhece que os elementos que compõem o texto, se tornam um critério de estrema importância para auxiliar ou não o leitor na compreensão do mesmo. Desta forma, o texto passa a ser analisado dentro do seu contexto e a ser compreendido não como algo que contenha uma verdade única e absoluta, mas como um processo, fruto de situações sociolinguísticas diversas. A linguística  textual,  diverge do estudo tradicional e se dispõe a analisar a estrutura do texto, o contexto em que foi elaborado, o autor do mesmo. Para assim dar suporte ao processo de leitura e interpretação por meio do leitor.
É certo que a Linguística com os seus ramos de estudo abordados acima, contribuirão para a fundamentação teórica deste trabalho, e auxiliarão para um processo de conhecimento e reflexão  a cerca da leitura, e dará base para um novo olhar diante desta questão.
   Estes conhecimentos teóricos trarão suporte para  uma questão bastante relevante sobre o processo de formação do leitor: existe uma distinção entre letrar e alfabetizar; No início do século XX, surgiu um outro conceito à ser agregado ao termo alfabetização, pois até o momento a escola tinha a preocupação em trabalhar a decodificação das palavras, por meio de conhecimentos descontextualizados, onde não preparava o aluno para adquirir competência para o uso da leitura. Desta forma o letramento traria um conhecimento contextualizado. O letramento seria “ o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e a escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto social” (Soares, 2001, p. 72 ). Pois diante da tarefa de Desenvolver no aluno a competência leitora, é preciso levar em consideração o texto escrito, e os modos de interação com este texto.
Continuando a análise sobre a questão da leitura, verificamos que o Brasil apresenta dados preocupantes no que se refere à formação de leitores:

“Cada ano, avaliações de diferentes portes dão conta de que, no Brasil a escola vem falhando na sua função de formar leitores ( ... ) A propósito, em algumas escolas, nem mesmo essa condição básica de ensinar a decifrar os sinais da escrita tem tido o êxito esperado”( Antunes, 2009, p. 185) 

Segundo alguns estudiosos, isso vem acontecendo porque os professores não reservam tempo em seu planejamento para o trabalho com a leitura. Segundo algumas pesquisas, o docente dedica a maior parte das aulas de português para o trabalho com a gramática tradicional, decorar regras não disponibilizando tempo para o aluno encontrar gosto pela leitura.

“Esse ensino descontextualizado tem transformado em privilégio de poucos o que é um direito de todos: a saber, o acesso à leitura (...). Lamentavelmente, até o momento, aprender a ler, ou melhor, ser leitor, tem sido no Brasil prerrogativa das classes mais favorecidas. Quer  dizer, os meninos pobres são levados a se convencerem de que têm dificuldades de aprendizagem e portanto não nasceram para leitura”     (Antunes, 2009, p.186)

Um professor com uma metodologia errada, somado a outros variantes, contribuem para fazer o aluno a desacreditar em sua capacidade de se tornar um bom leitor. Desta forma, esse trabalho visa investigar algumas causas para a compreensão desta realidade. Lembrando que é  responsabilidade social focalizar as funções sociais e individuais da leitura.

É também função da escola desenvolver no aluno as competências para se tornar um bom leitor. Ampliar seus saberes, para que assim o sujeito esteja preparado para enfrentar as mais diversas situações da vida. Todos tem direito a este bem tão precioso, que possibilita a informação e a ampliação de conhecimentos.

2.3. ESTADO DA ARTE

Estudos na área de psicologia realizados por  Inchausti  (2011) nos mostra, por meio dos conhecimentos desta ciência, a problemática da leitura. As inferências desses estudos, revelam que  o indivíduo possui habilidades cognitivas distintas, portanto, uma metodologia tradicional na qual muitas vezes o professor de língua portuguesa aplica, onde espera um único  resultado de uma turma heterogênea,  apenas contribuirá para a formação de sujeitos passivos, incapazes de estabelecer uma relação crítica com o texto lido.  Inchausti certifica-se que será apenas por meio de uma leitura compreensiva que o indivíduo terá suporte para resolver situações vivenciadas no dia-a-dia. Portanto, esta leitura acontece inicialmente por meio da decodificação das letras porém percorre um caminho de inferências,   interpretação e intimidade com o  texto. “é possível ensinar, no contexto formal de sala de aula, a leitura compreensiva mediada por um professor com conhecimentos específicos das estruturas de texto   e dos processos cognitivos envolvidos no pensamento desses. ( Inchausti, 2011 ).
Para esta pesquisadora, um dos principais problemas dos estudantes da rede pública de ensino referem-se a vocabulário e á interpretação de textos. E a principal causa para atrapalhar o avanço cognitivo do estudante seria a relação  rígida existente entre o professor e seus alunos, onde a concentração e a atenção seria seriamente prejudicada,  causando assim  a falta de uma leitura compreensiva. Portanto, para a autora, a relação professor-aluno, se torna peça fundamental para a formação de leitores.
  Oliveira reforça a ideia da importância da leitura na formação do indivíduo “ Por meio de textos é que convivemos, porém não se faz suficiente produzir texto mas interpreta-los para que ocorra a transformação de leitores competentes e para a inserção nas práticas sociais de linguagem” (Oliveira, 2011 p.2) .
Em sua tese, Oliveira afirma que a decodificação da palavra escrita se torna de fundamental importância para a formação do leitor, mas ela continua afirmando que apenas essa habilidade não é suficiente.   O próximo passo seria a compreensão do que foi lido, e como processo contínuo, perpassar as fronteiras do texto e estabelecer as fronteiras com o mundo. “ uma instituição de ensino que oferece uma interpretação  pronta para o aluno, acaba exercitando uma interpretação  única do texto  e isto significa um obstáculo à leitura criativa.” Oliveira, (2011 p.115)
Em sua pesquisa ela cita técnicas importantes  que muitas vezes o professor não utiliza, mas que seria de extrema relevância para o trabalho com o texto:  a técnica de sublinhar, elaborar resumos críticos e esquemas entre outras.  Entretanto, ela verifica que o professor ainda não desenvolve competência de leitura nos alunos, por não estarem dispostos a uma reflexão mais apurada sobre o tema da leitura.
Vários  estudos comprovam que o estudante brasileiro concluem seus estudos com muitas dificuldades para a leitura, isso despertou preocupação em alguns pesquisadores.
Avaliações externas de âmbito internacional, nacional e estadual, comprovam as dificuldades que os alunos do ensino fundamental possuem no que se refere às habilidades para a leitura.  O PISA ( Programa de Avaliação Internacional de Estudantes ) da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que verificam competências de estudantes na faixa dos 15 anos de idade,em 2006, sinalizou alguns dados: participaram dessa avaliação 57 países. Os países que tiveram as maiores  médias  em leitura foram Coréia (556 pontos), Finlândia (547 pontos) e China (536 pontos). Os alunos brasileiros, por sua vez, alcançaram a média de 393 pontos,  o que coloca o Brasil nas últimas posições.

Esses resultados, que evidenciam baixo desempenho para a leitura, indicam  que a ação metodológica dos professores, o papel administrativo da escola e os  órgãos oficiais não estão contribuindo para a melhoria  do quadro existente.
Lembrando que é mais de um variável contribuinte para este problema como as variáveis econômicas, sociais, culturais e políticas: famílias de baixa renda sem recursos para investir na educação de seus filhos, grupos sócias que não reconhecem a importância do ensino crítico e professores que não encontram muitas facilidades para investirem em seus estudos. 
Wannmacher, doutora em Letras pela PUCRS, Em seus estudos, verifica que o problema para a formação de um leitor consciente seria a falta da ampilação de números variados de textos, os quais encontram-se em circulação em nosso meio social, para ela o trabalho pedagógico deveria considerar essa diversidade cultural,
considerar os portadores de texto, como os  jornais e as revistas, os gêneros textuais como, notícia e anúncios e os tipos textuais existentes.
Para a autora, é importante que o docente selecione com critério os tipos de texto, procure encontrar com o aluno o objetivo para a leitura e respeite principalmente o conhecimento de mundo do leitor. Segundo ela, o leitor não consegue compreende o que ler porque em muitos casos ele tem poucos conhecimentos prévios do conteúdo a ser lido ou até mesmo da linguagem do texto.
Para Wannmacher,  um outro ponto muito importante seria as informações extratextuais. Desta forma  a escola deveria  propor  atividades diferenciadas de leitura. Ela observa também que é comum os professores de língua portuguesa realizarem atividades de leitura e escrita, todavia com  pretexto de estudarem a  gramática que por sua vez abordam conhecimentos distantes da realidade com conteúdos e regras tradicionais  e normas a serem decoradas.

2.4. ESTRATEGIA METODOLÓGICA 
Este projeto de pesquisa assume um enfoque qualitativo, com a finalidade  de compreender como a Escola Municipal Agostinho Pinheiro trabalha a Compreensão Leitora do Aluno do 5º ano.
O trabalho será realizado por meio de pesquisas teóricas, associadas à realidade analisada.
Desta forma, adotarei os seguintes procedimentos:
  • Pesquisa bibliográfica sobre o tema escolhido;
  • Entrevistas com os professores  de língua portuguesa;
  • Entrevista com 20 alunos;
  • Observação direta das aulas de língua portuguesa;
  • Análise documental: livro didático, caderno do aluno, avaliações, atividades;

2.5 CRONOGRAMA TENTATIVO DE ACTIVIDADES.

Meses
 8º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
Levantamiento bibliográfico
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Montaje del proyecto



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Aplicación de cuestionarios





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Visitas para observación      





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Recopilación de datos











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Elaboración de la disertación













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Revisión del texto















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2.6 BIBLIOGRAFÍA
ANTUNES, IRANDÉ. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

FIORIN, J. L (org). Introdução à Linguística l: objetos teóricos. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2003.  

INCHAUSTI. Graciela de Jou. As Habilidades Cognitivas na Compreensão da Leitura: Um processo de Intervenção no Contexto Escolar. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia. 2001

MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. ( orgs. ). Introdução à Linguística 1: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.

OLIVEIRA. Monica Lopes. Competência leitora e habilidades de leitura: prática reflexiva e participação críticaHUMANAS :Revista UniABC – v. 2, n. 2, 2011.

RANGEL. Tania Dificuldades de Aprendizagem na Leitura. seionline.net/artigos/... – Portugal

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica. 2001

WANNMACHER,  Vera  Pereira  Aprendizado da leitura: problemas e                     caminhos. Doutora em Letras pela PUCRS. 2010
 Programa de Avaliação Internacional dos Estudantes. Disponível em http://www.inep.gov.br/download/internacional/pisa/PISA2006. Acesso em 04.06.2020.

Projeto Hablando Español


Prefeitura Municipal de Ipiaú
Secretaria Municipal de Educação e Cultura




Prefeito
Deraldino Alves de Araujo



Secretária  Municipal de Educação
Norma Suely Santos Calhau



Projeto
Hablando Español



Professora
Elisângela Oliveira Lopes



Ipiaú - Ba
2012


Justificativa

Pensando em contribuir para uma preparação mais ampla do aluno enquanto sujeito em que se encontra inserido nas mais diversas relações sociais, bem como o seu ingresso no mercado de trabalho, a Prefeitura Municipal de Ipiaú, vê com bons olhos o ensino da língua estrangeira e com isso, criou-se o projeto ELI (Ensino de língua Inglesa). Neste contexto, o ensino da língua espanhola, também poderá encontrar o seu espaço, pois este idioma, assim como o inglês, possui uma expansão bastante significativa no mercado globalizado.
O processo de ensino e aprendizagem está presente no desenvolvimento do ser humano, e o mesmo será redimensionado ao passo que as sociedades sofrerem transformações. Atualmente a aprendizagem de uma língua estrangeira se impõe como necessidade e como suporte para a formação do indivíduo enquanto ser social, pois a arte de comunicar é fascinante, uma pessoa ter a possibilidade de representar, organizar e transmitir seus pensamentos, tanto em seu idioma como em outros, o leva a interagir e a ser um participante ativo na sociedade.
O Espanhol está entre as línguas mais faladas no mundo, ultrapassando o número de 450 milhões de falantes nativos e 100 milhões de estrangeiros que estudam e conhecem a língua. Apresenta uma somatória de quase 600 milhões de falantes distribuídos em todo o mundo. Neste idioma existem mais de 18.000 publicações periódicas, 300 canais de televisão e 6.000 emissoras de rádio. Depois do inglês ocupa a posição de segunda língua mais difundida no mundo no campo das comunicações internacionais.
Atualmente existem centenas de empresas espanholas instaladas no Brasil e também são milhares de empresas brasileiras no âmbito do comércio, indústria, serviços, e agronegócios que negociam com países hispanohablantes como Bolívia, Argentina, Uruguai, México, Venezuela, Chile entre outros.       
A crescente globalização da economia mundial é um alerta para que as escolas procurem adquirir habilidades para aprendizagem de outros idiomas, no caso do Brasil, com o advento Mercosul aprender espanhol deixou de ser  um luxo intelectual para se tornar praticamente um mercado econômico. Sendo assim, se torna indiscutível a importância da língua espanhola nas escolas. A posição que esta língua ocupa no mundo hoje é de tal importância ao ponto de quem decide ignorá-la não poderá fazê-lo sem correr o risco de perder oportunidades de cunho econômico, cultural e comercial.
Oferecer ao aluno do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano a oportunidade de aprender o Espanhol como língua estrangeira, abrirá um leque de conhecimentos e oportunidades para este, ao passo que o aprendiz terá a oportunidade de conhecer outra cultura, (porque língua faz parte da cultura de um povo e não se ensina língua sem antes apresentar a cultura a qual esta língua se encontra inserida). O aluno estará se aperfeiçoando para o mercado de trabalho que a cada dia está mais competitivo. Outra vantagem em aprender o espanhol é que o aluno estará sendo preparado para o processo seletivo do vestibular e do Enem. Este aprendizado também contribuirá para o resgate da auto-estima de muitos jovens, pois ao conhecer um novo idioma, o indivíduo descobrirá a sua capacidade de aprender o desconhecido.
Ensinar a língua estrangeira para uma faixa etária entre dez e quatorze anos, significa contribuir para um processo de aprendizado de forma mais natural e menos doloroso, pois quanto mais jovem o sujeito, mais ele terá facilidade de aprender uma segunda língua, uma vez que as pessoas mais velhas estarão afetadas por fatores como a semelhança e dessemelhança entre o seu idioma de origem e o que se propõe estudar, a estrutura da língua, entre outros.
Quanto antes aprender uma língua estrangeira melhor. Isto se comprova com os estudos da lingüística que verificou que qualquer criança normal ao nascer, desde que exposta à interação lingüística, está apta a desenvolver qualquer língua, pois a espécie humana possui uma estrutura biopsicológica específica para o desenvolvimento do ato comunicativo e esta necessidade de se comunicar provém de um imperativo de sobrevivência. Obviamente o aluno do ensino fundamental encontra-se em um estágio mais avançado da linguagem, em comparação a uma criança, mas ainda assim, o aluno desta idade, ainda terá mais facilidade de aprender um novo idioma em relação a um adulto. É importante considerar também que esta faixa etária está no momento das descobertas e almeja uma qualificação melhor para ingresso no mercado de trabalho e também ampliar suas relações sociais através do processo comunicativo.












Problemática

O processo de ensino do Espanhol como língua estrangeira no Brasil ainda não encontrou o seu espaço com seu merecido respeito. Portanto, ao analisarmos as relações econômicas do Brasil com os países vizinhos de língua espanhola, percebe-se o quanto o brasileiro se distancia destas nações, por desconhecer o seu idioma. Diante deste problema surge um importante questionamento: O domínio do espanhol como segunda língua, contribuirá para o crescimento intelectual, profissional e cultural dos alunos que estudam no ensino fundamental do 6º ao 9º ano, no município de Ipiaú - Ba.






Público Alvo

Alunos do Município de Ipiaú-Ba do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.












Fundamentação Teórica

O ensino de língua estrangeira ainda não é visto em nossas escolas como elemento integrante para a formação do aluno, nem tão pouco como um direito seu. Essa disciplina deveria ocupar um lugar distinto no currículo, oportunizando a todos os alunos o seu aprendizado. Entretanto, não é isto que é visto na prática. Segundo os PCNs, “essa disciplina não tem lugar privilegiado no currículo, sendo ministrada, em algumas regiões, em apenas uma ou duas séries do ensino fundamental. Em outras, tem o status de simples atividade, sem caráter de promoção ou reprovação” ( PCN 1998, p. 24 ).

 O ensino  de uma língua estrangeira oferecido aos alunos do Ensino Fundamental  colaborará de forma significativa para o seu crescimento intelectual, cultural e social. Sendo assim, oportunizar o discente este conhecimento, significa somar para a formação de um cidadão com mais oportunidades de conquistas. “Dessa maneira, o inglês ou espanhol, francês ou italiano ou qualquer outra língua expressam enriquecimento cultural, avanço mental, percepção sobre a função social de uma língua estrangeira no país e visão abrangente de mundo quando bem trabalhados”. ( Selbach 2010 p. 44 )
Hoje, a globalização da economia e a abertura dos mercados internacionais criaram um ambiente caracterizado pela acirrada concorrência. Neste contexto, o aprendizado de uma ou mais línguas se tornou uma grande necessidade para os brasileiros, neste cenário, a língua espanhola vem ganhando mais importância nos últimos anos, por diversos motivos, entre eles podemos citar: a necessidade que as pessoas manifestam de conhecer outras culturas, outras formas de pensar e de agir, e especialmente a implantação do MERCOSUL.
O Mercosul é composto por quatro Estados membros: Argentina, Brasil, Paraguai, e Uruguai. A Venezuela encontra-se em processo de adesão. Cinco Estados associados: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador; e o México como país observador. A criação deste tratado teve como entre seus objetivos a aceleração do desenvolvimento econômico dos países interessados.
 Este Mercado Comum implica:
A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, (...) A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes. (Tratado de assunção, 1991 Artigo 1 )

Analisando os objetivos deste tratado, percebe-se claramente a necessidade da implantação da língua espanhola nas escolas, seja através de projetos ou até mesmo fazendo parte do currículo programático, pois o aluno das diversas regiões do Brasil e especialmente da cidade de Ipiaú, está inserido neste novo cenário político, o qual está gerando mudanças no mercado, na cultura, nas famílias enfim, no comportamento da humanidade. O próprio tratado de Assunção ratifica a importância de se ensinar este idioma aos nossos jovens. “Os idiomas oficiais do Mercado Comum serão o português e o espanhol e a versão oficial dos documentos de trabalho será a do idioma do país sede de cada reunião.” (Tratado de Assunção, 1991 Artigo 17)


Deve-se considerar também o papel do espanhol, cuja importância cresce em função do aumento das trocas econômicas entre as nações que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Esse é um fenômeno típico da história recente do Brasil, que, apesar da proximidade geográfica com países de fala espanhola, se mantinha impermeável à penetração do espanhol. (PCN 1998, p.23 )


Algumas pessoas baseadas no senso-comum, pensam que o espanhol por ser uma língua derivada do latim, assim como o português, ambas apresentando algumas semelhanças, não precisa de um estudo sistemático, quem pensa desta maneira está completamente equivocado. Embora exista certa semelhança entre o português e o espanhol, constitui-se indispensável um estudo mais apurado da língua, pois pesquisas mostram que a semelhança entre as duas línguas ajuda no estágio inicial da aquisição, mas prejudica em níveis mais avançados, gerando a aquisição de uma interlíngua (o portunhol) e não a da língua  espanhola. Sendo assim, convém não se deixar arrastar por uma falsa sensação de biunivocidade ou paralelismo que seria claramente exagerada. O mais sensato parece ser admitirmos que o português e o espanhol são línguas diferentes, embora relativamente próximas.  Segundo Arias, deve-se ter cuidado com esta semelhança entre as duas línguas:
Embora deslizes sejam usuais no portunhol, raramente os seus adeptos sabem em que ponto estão cometendo equívocos e quando podem escorregar. Também não possuem a consciência de que estão se arriscando num terreno repleto de armadilhas. Os tropeços podem surgir nas mais diversas situações: fala, escrita, leitura. E na maioria dos casos, erra-se por um fio, mas se erra quantitativamente. (Arias, 2005, p. 8 )
A maior semelhança entre as duas línguas se constata no léxico, 85% das palavras possuem uma origem em comum. Por outro lado, o campo fonético-fonolégico é o que apresenta maiores divergências, dificultando o aprendizado do espanhol por falantes nativos do português. A escrita por ser mais normativa e conservadora é a habilidade que apresenta maior semelhança entre as duas línguas. Já na oralidade por ter mais mobilidade, quanto mais se distancia da norma culta mais é a distância entre os dois idiomas.
Na verdade, surge a necessidade de se ensinar o espanhol para brasileiros nos âmbitos formais, seja através do currículo como disciplina escolar ou através de projetos de extensão. No Brasil, este idioma passou a ser necessário e até indispensável diante do processo de globalização que predomina e propõe novas condições de produção.
Forças propulsoras levaram o espanhol a conquistar valor promissor no mundo dos tratados de integração regional. Além do MERCOSUL vale lembrar que em dezembro de 1991, em Brasília, os ministros de educação da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, considerando os objetivos do tratado de Assunção de 26 de março desse mesmo ano, assinaram um protocolo de intenções referindo-se ao ensino do espanhol.
(...) para facilitar El logro de los objetivos del Mercosur, se considera imprescindible El desarrollo de programas educativos em las siguintes áreas:
1.       Formación de la conciencia ciudadana favorable al  proceso de integración;
2.       Capacitación de los recursos humanos para contribuir al desarrollo;
3.       Armonización de los sistemas educativos. ( Celada, p. 93, 2002)

E para oficializar o ensino do Espanhol nas escolas do Brasil, a legislação da educação sancionou o ensino obrigatório de ao menos uma língua estrangeira, deixando como opcional para as escolas do ensino fundamental:
 Na parte diversificada do currículo ser incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. (LDB artigo 26, parágrafo 5).
Segundo a LDB o Ensino Fundamental constitui-se prioridade para os Municípios e o currículo, como formação básica do indivíduo, deverá garantir o desenvolvimento da capacidade de aprender, visando a aquisição de valores que venham contribuir para a formação do cidadão. Portanto, para que o sistema municipal possa garantir o acesso de todos à escola, precisa estabelecer alguns mecanismos necessários para dar continuidade ao ensino destes jovens e a permanência destes na escola.
Neste contexto, o ensino do espanhol como proposta de projeto agregado ao currículo,  certamente irá contribuir para o problema da evasão, através de métodos que estimulará a disciplina e o interesse pelo estudo, com aulas que estimulem a participação oral e escrita, através de recursos audiovisuais que colaborarão a proximidade entre as culturas, músicas, literaturas da língua de estrangeira, e principalmente uma professora apaixonada pelo que faz e pela língua espanhola. 
Ainda dando continuidade aos pontos positivos deste projeto, posso destacar aqui o benefício da heterogeneidade entre as turmas, onde poderá participar alunos do 6º ao 9º ano e isto será positivo para a troca de experiência. “A organização de classes ou turmas, para o ensino de línguas estrangeiras, artes ou outros componentes curriculares, poderá ser feita com alunos de séries distintas que tenham níveis equivalentes de adiantamento na matéria”  (Brzezinski,2003, p. 220)

O Professor e o ensino da língua espanhola
A tendência do aluno do ensino fundamental é acreditar que outra língua organiza a exposição de idéias da mesma forma como a sua organiza, neste caso, o educando certamente  enfrentará dificuldades para a aprendizagem, que poderão ser reduzidas com o auxílio do professor.

Segundo Selbach, para o ensino da língua estrangeira existem alguns conhecimentos essenciais, os quais o aluno do Fundamental  precisa ter e  o professor deverá diagnosticar, antes de se iniciar o processo de ensino aprendizagem.  A  seguir um breve comentário de  apenas 2:

1.    O estudante deverá compreender o processo  de organização da língua.  Precisa ser capaz de produzir enunciados coerentes com o uso adequado do gênero, ( feminino \masculino) número (plural \ singular) como se organiza a sintaxe, ( sujeito\predicado). O aluno precisa conhecer como se estrutura o texto em sua língua para facilitar a leitura de outra língua.
2.    O educando deve conhecer o contexto em que vive, ter capacidade de argumentar, apresentar seu ponto de vista opinar conhecer sua história e a história do seu lugar.
Para se apresentar pensamento em outra língua é preciso que ele tenha estas habilidades em sua língua materna. Sendo assim, no momento do ensino, o professor não poderá passar textos ou sentenças que se referem à cultura muito distante da realidade do aluno. O futebol, por exemplo, faz parte de uma cultura universal ao passo que um texto sobre um ritual pagão específico de uma cultura estrangeira, não será fácil de ser compreendido.

Quando alguém pensa e fala, sua referência é sempre um momento na história, uma situação na cultura, uma definição no contexto da instituição onde se encontra e revela sempre suas crenças e seus valoras e, dessa forma, ensinar uma outra língua corresponde ao esforço de inseri esse aluno nesse momento, nessa situação e nessas circunstâncias.( Selbach 2010 p. 26 )

O docente no exercício de sua profissão deverá assumir uma postura que não venha inibir o processo de aprendizagem de seus alunos. Evitando a supremacia do ensino da gramática em relação ao uso da língua, em seu contexto natural, acabar com a prática de exercício repetitivo e mecânico, aprender a ver o erro como um processo de construção.  “(...) é impossível aprender quando se tem medo de errar (...) Isso não significa acreditar que no ensino fundamental ele possa falar fluentemente, mas que saiba pensar nas frases que constrói e nos pensamentos que ousa contar. ”( Selbach 2010 p. 28)”

Ainda sobre o papel do professor de língua estrangeira, vale considerar que a missão do docente não se resume apenas em transmissão de conteúdos, mas especialmente ele assume a tarefa de ensinar valores como coragem, fidelidade prudência, temperança justiça, generosidade, compaixão misericórdia entre outros.

“Todo bom ensino sempre postula dois níveis de pensamentos sobre como viver. O mais baixo e instigado pelo instinto que é o individualismo, e o pragmatismo é o mais alto, inspirado na justiça e na integridade, na caridade e na empatia e, sobretudo, na coragem de acreditar que um amanhã melhor é missão comum a todo mestre, em qualquer aula.” ”( Selbach 2010 p. 40 ).






Objetivo Geral

Contribuir para a formação de um ser discursivo no uso de uma língua estrangeira, por meio do processo de construção de significados nessa nova língua e assim participar no desenvolvimento do crescimento intelectual, profissional e cultural do educando. Conscientizando-o do seu papel enquanto sujeito participante deste mundo globalizado e levando-o a perceber o quanto o domínio de uma língua estrangeira, neste caso o espanhol, se torna indispensável para novas conquistas.









Objetivos Específicos


·         Vivenciar novas experiências de comunicação através da oralidade e da escrita com o uso do espanhol como língua estrangeira.
·         Perceber que o aprendizado de uma língua estrangeira possibilita o acesso a bens culturais da humanidade, construído em outros espaços.
·         Valorizar a leitura e a escrita como fonte de informação e saber.
·         Reconhecer a importância do aprendizado da língua espanhola para o seu crescimento profissional e também pessoal.
·         Desenvolver a capacidade de comunicação através da oralidade e da escrita utilizando o Espanhol.
·         Conhecer a cultura de alguns países da America Hispânica.









Metodologia


 O método para o bom andamento desta proposta pedagógica, tem  como base as quatro competências para o ensino de uma língua estrangeira: Compreensão Oral e Compreensão escrita, Expressão Escrita e Expressão Oral.
Para uma melhor eficácia do trabalho, as aulas serão ministradas durante todo ano letivo, sendo divididas em quatro módulos ou unidades, o aluno terá quatro aulas semanais distribuídas em dois dias, ou seja, duas aulas por dia.
As aulas do primeiro módulo oportunizarão aos alunos o conhecimento da cultura de alguns países que falam o espanhol, através de recursos diversos como vídeos, fotografias, material impresso, músicas etc. Nesta unidade o estudante irá conhecer a paisagem do local, a arquitetura, os ambientes turísticos. Terá um esforço por parte da professora para que o aluno fique encantado pelos países que possuem o espanhol como idioma oficial, e assim facilitará o aprendizado desta nova língua.
No segundo módulo, será estimulado com mais precisão o desenvolvimento das  competências: Compreensão Oral e Expressão Oral. A metodologia leva o aluno a ouvir muito e também a se expressar oralmente. Neste momento serão respeitados os equívocos lingüísticos, ao passo que serão estimulados as novas construções da fala.
No Terceiro módulo, será apresentado para os alunos alguns conhecimentos gramaticais que auxiliarão na construção de textos escritos, este trabalho com a gramática da língua  espanhola acontecerá de forma contextualizada, com situações de uso prático da língua.
No quarto e último módulo, o aluno  começa a trabalhar de forma mais sistematizada as outras duas competências: Compreensão Escrita  e Expressão Escrita. Para tal, serão utilizados diversos textos atuais e de fácil compreensão para despertar o interesse da turma.
O trabalho do professor deverá se firmar dentro do ambiente da vida cotidiana do aluno. Promovendo aulas expositivas e participativas proporcionando ao estudante a interação durante o processo de construção do conhecimento, e isto só será possível por meio de:
·         Leitura e discussão  de textos
·         Seminários
·         Trabalhos em grupo
·         Pesquisas orientadas
·         Entrevistas
·         Análise de periódicos
·         Exposição de filmes
·         Apreciação de músicas
·         Produção de artes
·         Oficinas
·         Observação de fotografias
·         Leituras de poesias
·         Aulas dialogadas
·         Uso da internet
·         Correspondência entre brasileiros e falantes nativos do espanholAvaliação
Avaliação

A avaliação se dará ao longo de todo o processo de ensino, levando em consideração o desempenho do aluno bem como a sua assiduidade, organização, cumprimento das tarefas.  



                        
Conteúdos

·         O Alfabeto em Espanhol
·         Substantivos
·         Pronomes
·         Verbos
·         Artigos
·         Adjetivos
·         O uso de donde e adonde
·         Aspectos morfológicos
·         O gerúndio em espanhol
·         Os números cardiais
·         Os números ordinais
·         Acentuação gráfica
·         El artículo neutro
·         Saudações e despedidas
·         Formas de dizer e perguntar as horas
·         Os dia da semana
·         Os meses do ano
·         As estações do ano
·         As cores
·         Partes de corpo
·         Dialógos
·         Divergências entre o espanhol e o português
·         As danças
·         Os pontos turísticos de alguns países hispânicos
·         A arquitetura
·         As músicas
·         A arte
·         A literatura
·         Comidas e bebidas
·         O Mercosul
·         As festas populares





Recursos

·         Aparelho de som
·         TV
·         Aparelho de DVD
·         CD\DVD
·         Gravador
·         Jornais
·         Revistas
·         Livros didáticos
·         Fotografias
·         Cartolinas
·         Hidrocor\ lápis de cor\tesouras\cola
·         Tela\tinta para tela
·         Lousa
·         Data Show
·         Computador
·         Cola\cartolina\papel metro













Bibliografia

ARIAS, Sandra Di Lullo. Guia do espanhol para quem só fala portunhol – Nova Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BRZEZINSKI, Iria. LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam\ 8. Ed. –São Paulo: Cortez: 2003.
CELADA, María Tereza. O espanhol para o brasileiro: Uma língua singularmente estrangeira. Campinas, SP: 2002.
LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional.
Contexturas, APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999

ROMANOS, Henrique. Expansión: espanõl em Brasil - São Paulo: FTD, 2002.

SOUZA, Jair de  Oliveira. Espanõl para brasileños \ São Paulo: FTD, 1997.

SELBACH, Simone  Língua estrangeira e didática \ Petrópolis: Vozes, 2010. – ( Coleção Como Bem Ensinar \ coordenação Celso Antunes ).

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira / Brasília :MEC/SEF, 1998.

TRATADO DE ASSUNÇÃO,  (tratado para a constituição de um mercado comum entre a república argentina, a república federativa do Brasil, a república do Paraguai e a república do Uruguai) 1991.