Prefeitura Municipal de Ipiaú
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Prefeito
Deraldino
Alves de Araujo
Secretária Municipal de Educação
Norma
Suely Santos Calhau
Projeto
Hablando
Español
Professora
Elisângela
Oliveira Lopes
Ipiaú
- Ba
2012
Justificativa
Pensando
em contribuir para uma preparação mais ampla do aluno enquanto sujeito em que
se encontra inserido nas mais diversas relações sociais, bem como o seu
ingresso no mercado de trabalho, a Prefeitura Municipal de Ipiaú, vê com bons
olhos o ensino da língua estrangeira e com isso, criou-se o projeto ELI (Ensino
de língua Inglesa). Neste contexto, o ensino da língua espanhola, também poderá
encontrar o seu espaço, pois este idioma, assim como o inglês, possui uma
expansão bastante significativa no mercado globalizado.
O
processo de ensino e aprendizagem está presente no desenvolvimento do ser
humano, e o mesmo será redimensionado ao passo que as sociedades sofrerem
transformações. Atualmente a aprendizagem de uma língua estrangeira se impõe
como necessidade e como suporte para a formação do indivíduo enquanto ser
social, pois a arte de comunicar é fascinante, uma pessoa ter a possibilidade
de representar, organizar e transmitir seus pensamentos, tanto em seu idioma
como em outros, o leva a interagir e a ser um participante ativo na sociedade.
O
Espanhol está entre as línguas mais faladas no mundo, ultrapassando o número de
450 milhões de falantes nativos e 100 milhões de estrangeiros que estudam e
conhecem a língua. Apresenta uma somatória de quase 600 milhões de falantes
distribuídos em todo o mundo. Neste idioma existem mais de 18.000 publicações
periódicas, 300 canais de televisão e 6.000 emissoras de rádio. Depois do
inglês ocupa a posição de segunda língua mais difundida no mundo no campo das
comunicações internacionais.
Atualmente
existem centenas de empresas espanholas instaladas no Brasil e também são
milhares de empresas brasileiras no âmbito do comércio, indústria, serviços, e
agronegócios que negociam com países hispanohablantes como Bolívia, Argentina,
Uruguai, México, Venezuela, Chile entre outros.
A
crescente globalização da economia mundial é um alerta para que as escolas
procurem adquirir habilidades para aprendizagem de outros idiomas, no caso do
Brasil, com o advento Mercosul aprender espanhol deixou de ser um luxo intelectual para se tornar praticamente
um mercado econômico. Sendo assim, se torna indiscutível a importância da
língua espanhola nas escolas. A posição que esta língua ocupa no mundo hoje é
de tal importância ao ponto de quem decide ignorá-la não poderá fazê-lo sem
correr o risco de perder oportunidades de cunho econômico, cultural e comercial.
Oferecer
ao aluno do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano a oportunidade de aprender o
Espanhol como língua estrangeira, abrirá um leque de conhecimentos e
oportunidades para este, ao passo que o aprendiz terá a oportunidade de
conhecer outra cultura, (porque língua faz parte da cultura de um povo e não se
ensina língua sem antes apresentar a cultura a qual esta língua se encontra
inserida). O aluno estará se aperfeiçoando para o mercado de trabalho que a
cada dia está mais competitivo. Outra vantagem em aprender o espanhol é que o
aluno estará sendo preparado para o processo seletivo do vestibular e do Enem.
Este aprendizado também contribuirá para o resgate da auto-estima de muitos
jovens, pois ao conhecer um novo idioma, o indivíduo descobrirá a sua
capacidade de aprender o desconhecido.
Ensinar
a língua estrangeira para uma faixa etária entre dez e quatorze anos, significa
contribuir para um processo de aprendizado de forma mais natural e menos
doloroso, pois quanto mais jovem o sujeito, mais ele terá facilidade de
aprender uma segunda língua, uma vez que as pessoas mais velhas estarão
afetadas por fatores como a semelhança e dessemelhança entre o seu idioma de
origem e o que se propõe estudar, a estrutura da língua, entre outros.
Quanto
antes aprender uma língua estrangeira melhor. Isto se comprova com os estudos
da lingüística que verificou que qualquer criança normal ao nascer, desde que
exposta à interação lingüística, está apta a desenvolver qualquer língua, pois
a espécie humana possui uma estrutura biopsicológica específica para o
desenvolvimento do ato comunicativo e esta necessidade de se comunicar provém
de um imperativo de sobrevivência. Obviamente o aluno do ensino fundamental
encontra-se em um estágio mais avançado da linguagem, em comparação a uma criança,
mas ainda assim, o aluno desta idade, ainda terá mais facilidade de aprender um
novo idioma em relação a um adulto. É importante considerar também que esta
faixa etária está no momento das descobertas e almeja uma qualificação melhor
para ingresso no mercado de trabalho e também ampliar suas relações sociais
através do processo comunicativo.
Problemática
O
processo de ensino do Espanhol como língua estrangeira no Brasil ainda não
encontrou o seu espaço com seu merecido respeito. Portanto, ao analisarmos as
relações econômicas do Brasil com os países vizinhos de língua espanhola,
percebe-se o quanto o brasileiro se distancia destas nações, por desconhecer o
seu idioma. Diante deste problema surge um importante questionamento: O domínio
do espanhol como segunda língua, contribuirá para o crescimento intelectual,
profissional e cultural dos alunos que estudam no ensino fundamental do 6º ao
9º ano, no município de Ipiaú - Ba.
Público Alvo
Alunos
do Município de Ipiaú-Ba do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Fundamentação
Teórica
O ensino de língua estrangeira ainda não é visto em nossas escolas
como elemento integrante para a formação do aluno, nem tão pouco como um
direito seu. Essa disciplina deveria ocupar um lugar distinto no currículo, oportunizando
a todos os alunos o seu aprendizado. Entretanto, não é isto que é visto na
prática. Segundo os PCNs, “essa disciplina não tem lugar privilegiado no currículo,
sendo ministrada, em algumas regiões, em apenas uma ou duas séries do ensino
fundamental. Em outras, tem o status de simples atividade, sem caráter de
promoção ou reprovação” ( PCN 1998, p. 24 ).
O ensino
de uma língua estrangeira oferecido aos alunos do Ensino Fundamental colaborará de forma significativa para o seu
crescimento intelectual, cultural e social. Sendo assim, oportunizar o discente
este conhecimento, significa somar para a formação de um cidadão com mais
oportunidades de conquistas. “Dessa maneira, o inglês ou espanhol, francês ou
italiano ou qualquer outra língua expressam enriquecimento cultural, avanço
mental, percepção sobre a função social de uma língua estrangeira no país e
visão abrangente de mundo quando bem trabalhados”. ( Selbach 2010 p. 44 )
Hoje,
a globalização da economia e a abertura dos mercados internacionais criaram um
ambiente caracterizado pela acirrada concorrência. Neste contexto, o
aprendizado de uma ou mais línguas se tornou uma grande necessidade para os
brasileiros, neste cenário, a língua espanhola vem ganhando mais importância
nos últimos anos, por diversos motivos, entre eles podemos citar: a necessidade
que as pessoas manifestam de conhecer outras culturas, outras formas de pensar
e de agir, e especialmente a implantação do MERCOSUL.
O
Mercosul é composto por quatro Estados membros: Argentina,
Brasil,
Paraguai,
e Uruguai.
A Venezuela
encontra-se em processo de adesão. Cinco Estados associados: Bolívia,
Chile,
Peru,
Colômbia
e Equador;
e o México
como país observador. A criação deste tratado teve como entre seus objetivos a
aceleração do desenvolvimento econômico dos países interessados.
Este Mercado Comum implica:
A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos
entre os países, (...) A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais
entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal,
monetária, cambial e de capitais, de outras que se acordem -, a fim de
assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes. (Tratado
de assunção, 1991 Artigo 1 )
Analisando
os objetivos deste tratado, percebe-se claramente a necessidade da implantação
da língua espanhola nas escolas, seja através de projetos ou até mesmo fazendo
parte do currículo programático, pois o aluno das diversas regiões do Brasil e
especialmente da cidade de Ipiaú, está inserido neste novo cenário político, o
qual está gerando mudanças no mercado, na cultura, nas famílias enfim, no
comportamento da humanidade. O próprio tratado de Assunção ratifica a
importância de se ensinar este idioma aos nossos jovens. “Os idiomas oficiais
do Mercado Comum serão o português e o espanhol e a versão oficial dos
documentos de trabalho será a do idioma do país sede de cada reunião.” (Tratado
de Assunção, 1991 Artigo 17)
Deve-se considerar também o papel do espanhol, cuja importância
cresce em função do aumento das trocas econômicas entre as nações que integram
o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Esse é um fenômeno típico da
história recente do Brasil, que, apesar da proximidade geográfica com países de
fala espanhola, se mantinha impermeável à penetração do espanhol. (PCN 1998,
p.23 )
Algumas
pessoas baseadas no senso-comum, pensam que o espanhol por ser uma língua
derivada do latim, assim como o português, ambas apresentando algumas
semelhanças, não precisa de um estudo sistemático, quem pensa desta maneira
está completamente equivocado. Embora exista certa semelhança entre o português
e o espanhol, constitui-se indispensável um estudo mais apurado da língua, pois
pesquisas mostram que a semelhança entre as duas línguas ajuda no estágio
inicial da aquisição, mas prejudica em níveis mais avançados, gerando a aquisição
de uma interlíngua (o portunhol) e não a da língua espanhola. Sendo assim, convém não se deixar
arrastar por uma falsa sensação de biunivocidade ou paralelismo que seria
claramente exagerada. O mais sensato parece ser admitirmos que o português e o
espanhol são línguas diferentes, embora relativamente próximas. Segundo Arias, deve-se ter cuidado com esta
semelhança entre as duas línguas:
Embora
deslizes sejam usuais no portunhol, raramente os seus adeptos sabem em que
ponto estão cometendo equívocos e quando podem escorregar. Também não possuem a
consciência de que estão se arriscando num terreno repleto de armadilhas. Os
tropeços podem surgir nas mais diversas situações: fala, escrita, leitura. E na
maioria dos casos, erra-se por um fio, mas se erra quantitativamente. (Arias,
2005, p. 8 )
A
maior semelhança entre as duas
línguas se constata no léxico, 85% das palavras possuem uma origem em comum.
Por outro lado, o campo fonético-fonolégico é o que apresenta maiores
divergências, dificultando o aprendizado do espanhol por falantes nativos do
português. A escrita por ser mais normativa e conservadora é a habilidade que
apresenta maior semelhança entre as duas línguas. Já na oralidade por ter mais
mobilidade, quanto mais se distancia da norma culta mais é a distância entre os
dois idiomas.
Na
verdade, surge a necessidade de se ensinar o espanhol para brasileiros nos
âmbitos formais, seja através do currículo como disciplina escolar ou através
de projetos de extensão. No Brasil, este idioma passou a ser necessário e até
indispensável diante do processo de globalização que predomina e propõe novas
condições de produção.
Forças
propulsoras levaram o espanhol a conquistar valor promissor no mundo dos
tratados de integração regional. Além do MERCOSUL vale lembrar que em dezembro
de 1991, em Brasília, os ministros de educação da Argentina, Brasil, Paraguai e
Uruguai, considerando os objetivos do tratado de Assunção de 26 de março desse
mesmo ano, assinaram um protocolo de intenções referindo-se ao ensino do
espanhol.
(...)
para facilitar El logro de los objetivos del Mercosur, se considera
imprescindible El desarrollo de programas educativos em las siguintes áreas:
1. Formación
de la conciencia ciudadana favorable al
proceso de integración;
2. Capacitación
de los recursos humanos para contribuir al desarrollo;
3. Armonización
de los sistemas educativos. ( Celada, p. 93, 2002)
E
para oficializar o ensino do Espanhol nas escolas do Brasil, a legislação da
educação sancionou o ensino obrigatório de ao menos uma língua estrangeira,
deixando como opcional para as escolas do ensino fundamental:
Na parte diversificada
do currículo ser incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino
de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da
comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. (LDB artigo 26, parágrafo
5).
Segundo
a LDB o Ensino Fundamental constitui-se prioridade para os Municípios e o currículo,
como formação básica do indivíduo, deverá garantir o desenvolvimento da
capacidade de aprender, visando a aquisição de valores que venham contribuir
para a formação do cidadão. Portanto, para que o sistema municipal possa
garantir o acesso de todos à escola, precisa estabelecer alguns mecanismos
necessários para dar continuidade ao ensino destes jovens e a permanência
destes na escola.
Neste
contexto, o ensino do espanhol como proposta de projeto agregado ao currículo, certamente irá contribuir para o problema da
evasão, através de métodos que estimulará a disciplina e o interesse pelo
estudo, com aulas que estimulem a participação oral e escrita, através de
recursos audiovisuais que colaborarão a proximidade entre as culturas, músicas,
literaturas da língua de estrangeira, e principalmente uma professora apaixonada
pelo que faz e pela língua espanhola.
Ainda
dando continuidade aos pontos positivos deste projeto, posso destacar aqui o benefício
da heterogeneidade entre as turmas, onde poderá participar alunos do 6º ao 9º
ano e isto será positivo para a troca de experiência. “A organização de classes
ou turmas, para o ensino de línguas estrangeiras, artes ou outros componentes
curriculares, poderá ser feita com alunos de séries distintas que tenham níveis
equivalentes de adiantamento na matéria”
(Brzezinski,2003, p. 220)
O
Professor e o ensino da língua espanhola
A
tendência do aluno do ensino fundamental é acreditar que outra língua organiza
a exposição de idéias da mesma forma como a sua organiza, neste caso, o educando
certamente enfrentará dificuldades para
a aprendizagem, que poderão ser reduzidas com o auxílio do professor.
Segundo Selbach, para o ensino da língua estrangeira
existem alguns conhecimentos essenciais, os quais o aluno do Fundamental precisa ter e
o professor deverá diagnosticar, antes de se iniciar o processo de
ensino aprendizagem. A seguir um breve comentário de apenas 2:
1. O
estudante deverá compreender o processo de
organização da língua. Precisa ser capaz
de produzir enunciados coerentes com o uso adequado do gênero, ( feminino \masculino)
número (plural \ singular) como se organiza a sintaxe, ( sujeito\predicado). O
aluno precisa conhecer como se estrutura o texto em sua língua para facilitar a
leitura de outra língua.
2. O
educando deve conhecer o contexto em que vive, ter capacidade de argumentar,
apresentar seu ponto de vista opinar conhecer sua história e a história do seu
lugar.
Para se apresentar
pensamento em outra língua é preciso que ele tenha estas habilidades em sua
língua materna. Sendo assim, no momento do ensino, o professor não poderá
passar textos ou sentenças que se referem à cultura muito distante da realidade
do aluno. O futebol, por exemplo, faz parte de uma cultura universal ao passo
que um texto sobre um ritual pagão específico de uma cultura estrangeira, não
será fácil de ser compreendido.
Quando alguém pensa e fala, sua
referência é sempre um momento na história, uma situação na cultura, uma
definição no contexto da instituição onde se encontra e revela sempre suas
crenças e seus valoras e, dessa forma, ensinar uma outra língua corresponde ao
esforço de inseri esse aluno nesse momento, nessa situação e nessas
circunstâncias.( Selbach 2010 p. 26 )
O docente no exercício
de sua profissão deverá assumir uma postura que não venha inibir o processo de aprendizagem
de seus alunos. Evitando a supremacia do ensino da gramática em relação ao uso
da língua, em seu contexto natural, acabar com a prática de exercício
repetitivo e mecânico, aprender a ver o erro como um processo de construção. “(...) é impossível aprender quando se tem
medo de errar (...) Isso não significa acreditar que no ensino fundamental ele
possa falar fluentemente, mas que saiba pensar nas frases que constrói e nos
pensamentos que ousa contar. ”( Selbach
2010 p. 28)”
Ainda sobre o papel do
professor de língua estrangeira, vale considerar que a missão do docente não se
resume apenas em transmissão de conteúdos, mas especialmente ele assume a
tarefa de ensinar valores como coragem, fidelidade prudência, temperança
justiça, generosidade, compaixão misericórdia entre outros.
“Todo bom ensino sempre postula dois
níveis de pensamentos sobre como viver. O mais baixo e instigado pelo instinto
que é o individualismo, e o pragmatismo é o mais alto, inspirado na justiça e
na integridade, na caridade e na empatia e, sobretudo, na coragem de acreditar
que um amanhã melhor é missão comum a todo mestre, em qualquer aula.” ”(
Selbach 2010 p. 40 ).
Objetivo
Geral
Contribuir para
a formação de um ser discursivo no uso de uma língua estrangeira, por meio do
processo de construção de significados nessa nova língua e assim participar no
desenvolvimento do crescimento intelectual, profissional e cultural do
educando. Conscientizando-o do seu papel enquanto sujeito participante deste
mundo globalizado e levando-o a perceber o quanto o domínio de uma língua
estrangeira, neste caso o espanhol, se torna indispensável para novas
conquistas.
Objetivos
Específicos
·
Vivenciar novas experiências de
comunicação através da oralidade e da escrita com o uso do espanhol como língua
estrangeira.
·
Perceber que o aprendizado de uma língua
estrangeira possibilita o acesso a bens culturais da humanidade, construído em
outros espaços.
·
Valorizar a leitura e a escrita como
fonte de informação e saber.
·
Reconhecer a importância do aprendizado
da língua espanhola para o seu crescimento profissional e também pessoal.
·
Desenvolver a capacidade de comunicação
através da oralidade e da escrita utilizando o Espanhol.
·
Conhecer a cultura de alguns países da
America Hispânica.
Metodologia
O método para o bom andamento
desta proposta pedagógica, tem como base
as quatro competências para o ensino de uma língua estrangeira: Compreensão
Oral e Compreensão escrita, Expressão Escrita e Expressão Oral.
Para uma melhor eficácia do trabalho, as aulas serão ministradas durante
todo ano letivo, sendo divididas em quatro módulos ou unidades, o aluno terá
quatro aulas semanais distribuídas em dois dias, ou seja, duas aulas por dia.
As aulas do primeiro módulo oportunizarão aos alunos o conhecimento da
cultura de alguns países que falam o espanhol, através de recursos diversos
como vídeos, fotografias, material impresso, músicas etc. Nesta unidade o
estudante irá conhecer a paisagem do local, a arquitetura, os ambientes turísticos.
Terá um esforço por parte da professora para que o aluno fique encantado pelos
países que possuem o espanhol como idioma oficial, e assim facilitará o
aprendizado desta nova língua.
No segundo módulo, será estimulado com mais precisão o desenvolvimento
das competências: Compreensão Oral e
Expressão Oral. A metodologia leva o aluno a ouvir muito e também a se
expressar oralmente. Neste momento serão respeitados os equívocos lingüísticos,
ao passo que serão estimulados as novas construções da fala.
No Terceiro módulo, será apresentado para os alunos alguns conhecimentos gramaticais que auxiliarão na construção de textos escritos, este trabalho com a gramática da língua espanhola acontecerá de forma contextualizada, com situações de uso prático da língua.
No Terceiro módulo, será apresentado para os alunos alguns conhecimentos gramaticais que auxiliarão na construção de textos escritos, este trabalho com a gramática da língua espanhola acontecerá de forma contextualizada, com situações de uso prático da língua.
No quarto e último módulo, o aluno começa a trabalhar de forma mais sistematizada
as outras duas competências: Compreensão Escrita e Expressão Escrita. Para tal, serão
utilizados diversos textos atuais e de fácil compreensão para despertar o
interesse da turma.
O trabalho do professor deverá se firmar dentro do ambiente da vida
cotidiana do aluno. Promovendo aulas expositivas e participativas
proporcionando ao estudante a interação durante o processo de construção do
conhecimento, e isto só será possível por meio de:
·
Leitura
e discussão de textos
·
Seminários
·
Trabalhos
em grupo
·
Pesquisas
orientadas
·
Entrevistas
·
Análise
de periódicos
·
Exposição
de filmes
·
Apreciação
de músicas
·
Produção
de artes
·
Oficinas
·
Observação
de fotografias
·
Leituras
de poesias
·
Aulas
dialogadas
·
Uso da
internet
·
Correspondência
entre brasileiros e falantes nativos do espanholAvaliação
Avaliação
A
avaliação se dará ao longo de todo o processo de ensino, levando em
consideração o desempenho do aluno bem como a sua assiduidade, organização,
cumprimento das tarefas.
Conteúdos
·
O Alfabeto em Espanhol
·
Substantivos
·
Pronomes
·
Verbos
·
Artigos
·
Adjetivos
·
O uso de donde e adonde
·
Aspectos morfológicos
·
O gerúndio em espanhol
·
Os números cardiais
·
Os números ordinais
·
Acentuação gráfica
·
El artículo neutro
·
Saudações e despedidas
·
Formas de dizer e perguntar as horas
·
Os dia da semana
·
Os meses do ano
·
As estações do ano
·
As cores
·
Partes de corpo
·
Dialógos
·
Divergências entre o espanhol e o
português
·
As danças
·
Os pontos turísticos de alguns países
hispânicos
·
A arquitetura
·
As músicas
·
A arte
·
A literatura
·
Comidas e bebidas
·
O Mercosul
·
As festas populares
Recursos
·
Aparelho de som
·
TV
·
Aparelho de DVD
·
CD\DVD
·
Gravador
·
Jornais
·
Revistas
·
Livros didáticos
·
Fotografias
·
Cartolinas
·
Hidrocor\ lápis de cor\tesouras\cola
·
Tela\tinta para tela
·
Lousa
·
Data Show
·
Computador
·
Cola\cartolina\papel metro
Bibliografia
ARIAS, Sandra Di Lullo. Guia do espanhol para quem só fala portunhol – Nova Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
BRZEZINSKI, Iria. LDB Interpretada: diversos olhares se
entrecruzam\ 8. Ed. –São Paulo: Cortez: 2003.
CELADA, María Tereza. O espanhol para o brasileiro: Uma língua
singularmente estrangeira. Campinas, SP: 2002.
LEFFA,
Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional.
Contexturas,
APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999
ROMANOS,
Henrique. Expansión: espanõl em Brasil
- São Paulo: FTD, 2002.
SOUZA, Jair
de Oliveira. Espanõl para brasileños \ São Paulo: FTD, 1997.
SELBACH,
Simone Língua estrangeira e didática \ Petrópolis: Vozes, 2010. – (
Coleção Como Bem Ensinar \ coordenação Celso Antunes ).
SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua
estrangeira / Brasília :MEC/SEF, 1998.
TRATADO DE ASSUNÇÃO, (tratado
para a constituição de um mercado comum entre a república argentina, a
república federativa do Brasil, a república do Paraguai e a república do Uruguai)
1991.
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