terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Projeto Hablando Español


Prefeitura Municipal de Ipiaú
Secretaria Municipal de Educação e Cultura




Prefeito
Deraldino Alves de Araujo



Secretária  Municipal de Educação
Norma Suely Santos Calhau



Projeto
Hablando Español



Professora
Elisângela Oliveira Lopes



Ipiaú - Ba
2012


Justificativa

Pensando em contribuir para uma preparação mais ampla do aluno enquanto sujeito em que se encontra inserido nas mais diversas relações sociais, bem como o seu ingresso no mercado de trabalho, a Prefeitura Municipal de Ipiaú, vê com bons olhos o ensino da língua estrangeira e com isso, criou-se o projeto ELI (Ensino de língua Inglesa). Neste contexto, o ensino da língua espanhola, também poderá encontrar o seu espaço, pois este idioma, assim como o inglês, possui uma expansão bastante significativa no mercado globalizado.
O processo de ensino e aprendizagem está presente no desenvolvimento do ser humano, e o mesmo será redimensionado ao passo que as sociedades sofrerem transformações. Atualmente a aprendizagem de uma língua estrangeira se impõe como necessidade e como suporte para a formação do indivíduo enquanto ser social, pois a arte de comunicar é fascinante, uma pessoa ter a possibilidade de representar, organizar e transmitir seus pensamentos, tanto em seu idioma como em outros, o leva a interagir e a ser um participante ativo na sociedade.
O Espanhol está entre as línguas mais faladas no mundo, ultrapassando o número de 450 milhões de falantes nativos e 100 milhões de estrangeiros que estudam e conhecem a língua. Apresenta uma somatória de quase 600 milhões de falantes distribuídos em todo o mundo. Neste idioma existem mais de 18.000 publicações periódicas, 300 canais de televisão e 6.000 emissoras de rádio. Depois do inglês ocupa a posição de segunda língua mais difundida no mundo no campo das comunicações internacionais.
Atualmente existem centenas de empresas espanholas instaladas no Brasil e também são milhares de empresas brasileiras no âmbito do comércio, indústria, serviços, e agronegócios que negociam com países hispanohablantes como Bolívia, Argentina, Uruguai, México, Venezuela, Chile entre outros.       
A crescente globalização da economia mundial é um alerta para que as escolas procurem adquirir habilidades para aprendizagem de outros idiomas, no caso do Brasil, com o advento Mercosul aprender espanhol deixou de ser  um luxo intelectual para se tornar praticamente um mercado econômico. Sendo assim, se torna indiscutível a importância da língua espanhola nas escolas. A posição que esta língua ocupa no mundo hoje é de tal importância ao ponto de quem decide ignorá-la não poderá fazê-lo sem correr o risco de perder oportunidades de cunho econômico, cultural e comercial.
Oferecer ao aluno do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano a oportunidade de aprender o Espanhol como língua estrangeira, abrirá um leque de conhecimentos e oportunidades para este, ao passo que o aprendiz terá a oportunidade de conhecer outra cultura, (porque língua faz parte da cultura de um povo e não se ensina língua sem antes apresentar a cultura a qual esta língua se encontra inserida). O aluno estará se aperfeiçoando para o mercado de trabalho que a cada dia está mais competitivo. Outra vantagem em aprender o espanhol é que o aluno estará sendo preparado para o processo seletivo do vestibular e do Enem. Este aprendizado também contribuirá para o resgate da auto-estima de muitos jovens, pois ao conhecer um novo idioma, o indivíduo descobrirá a sua capacidade de aprender o desconhecido.
Ensinar a língua estrangeira para uma faixa etária entre dez e quatorze anos, significa contribuir para um processo de aprendizado de forma mais natural e menos doloroso, pois quanto mais jovem o sujeito, mais ele terá facilidade de aprender uma segunda língua, uma vez que as pessoas mais velhas estarão afetadas por fatores como a semelhança e dessemelhança entre o seu idioma de origem e o que se propõe estudar, a estrutura da língua, entre outros.
Quanto antes aprender uma língua estrangeira melhor. Isto se comprova com os estudos da lingüística que verificou que qualquer criança normal ao nascer, desde que exposta à interação lingüística, está apta a desenvolver qualquer língua, pois a espécie humana possui uma estrutura biopsicológica específica para o desenvolvimento do ato comunicativo e esta necessidade de se comunicar provém de um imperativo de sobrevivência. Obviamente o aluno do ensino fundamental encontra-se em um estágio mais avançado da linguagem, em comparação a uma criança, mas ainda assim, o aluno desta idade, ainda terá mais facilidade de aprender um novo idioma em relação a um adulto. É importante considerar também que esta faixa etária está no momento das descobertas e almeja uma qualificação melhor para ingresso no mercado de trabalho e também ampliar suas relações sociais através do processo comunicativo.












Problemática

O processo de ensino do Espanhol como língua estrangeira no Brasil ainda não encontrou o seu espaço com seu merecido respeito. Portanto, ao analisarmos as relações econômicas do Brasil com os países vizinhos de língua espanhola, percebe-se o quanto o brasileiro se distancia destas nações, por desconhecer o seu idioma. Diante deste problema surge um importante questionamento: O domínio do espanhol como segunda língua, contribuirá para o crescimento intelectual, profissional e cultural dos alunos que estudam no ensino fundamental do 6º ao 9º ano, no município de Ipiaú - Ba.






Público Alvo

Alunos do Município de Ipiaú-Ba do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.












Fundamentação Teórica

O ensino de língua estrangeira ainda não é visto em nossas escolas como elemento integrante para a formação do aluno, nem tão pouco como um direito seu. Essa disciplina deveria ocupar um lugar distinto no currículo, oportunizando a todos os alunos o seu aprendizado. Entretanto, não é isto que é visto na prática. Segundo os PCNs, “essa disciplina não tem lugar privilegiado no currículo, sendo ministrada, em algumas regiões, em apenas uma ou duas séries do ensino fundamental. Em outras, tem o status de simples atividade, sem caráter de promoção ou reprovação” ( PCN 1998, p. 24 ).

 O ensino  de uma língua estrangeira oferecido aos alunos do Ensino Fundamental  colaborará de forma significativa para o seu crescimento intelectual, cultural e social. Sendo assim, oportunizar o discente este conhecimento, significa somar para a formação de um cidadão com mais oportunidades de conquistas. “Dessa maneira, o inglês ou espanhol, francês ou italiano ou qualquer outra língua expressam enriquecimento cultural, avanço mental, percepção sobre a função social de uma língua estrangeira no país e visão abrangente de mundo quando bem trabalhados”. ( Selbach 2010 p. 44 )
Hoje, a globalização da economia e a abertura dos mercados internacionais criaram um ambiente caracterizado pela acirrada concorrência. Neste contexto, o aprendizado de uma ou mais línguas se tornou uma grande necessidade para os brasileiros, neste cenário, a língua espanhola vem ganhando mais importância nos últimos anos, por diversos motivos, entre eles podemos citar: a necessidade que as pessoas manifestam de conhecer outras culturas, outras formas de pensar e de agir, e especialmente a implantação do MERCOSUL.
O Mercosul é composto por quatro Estados membros: Argentina, Brasil, Paraguai, e Uruguai. A Venezuela encontra-se em processo de adesão. Cinco Estados associados: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador; e o México como país observador. A criação deste tratado teve como entre seus objetivos a aceleração do desenvolvimento econômico dos países interessados.
 Este Mercado Comum implica:
A livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, (...) A coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes – de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes. (Tratado de assunção, 1991 Artigo 1 )

Analisando os objetivos deste tratado, percebe-se claramente a necessidade da implantação da língua espanhola nas escolas, seja através de projetos ou até mesmo fazendo parte do currículo programático, pois o aluno das diversas regiões do Brasil e especialmente da cidade de Ipiaú, está inserido neste novo cenário político, o qual está gerando mudanças no mercado, na cultura, nas famílias enfim, no comportamento da humanidade. O próprio tratado de Assunção ratifica a importância de se ensinar este idioma aos nossos jovens. “Os idiomas oficiais do Mercado Comum serão o português e o espanhol e a versão oficial dos documentos de trabalho será a do idioma do país sede de cada reunião.” (Tratado de Assunção, 1991 Artigo 17)


Deve-se considerar também o papel do espanhol, cuja importância cresce em função do aumento das trocas econômicas entre as nações que integram o Mercado das Nações do Cone Sul (Mercosul). Esse é um fenômeno típico da história recente do Brasil, que, apesar da proximidade geográfica com países de fala espanhola, se mantinha impermeável à penetração do espanhol. (PCN 1998, p.23 )


Algumas pessoas baseadas no senso-comum, pensam que o espanhol por ser uma língua derivada do latim, assim como o português, ambas apresentando algumas semelhanças, não precisa de um estudo sistemático, quem pensa desta maneira está completamente equivocado. Embora exista certa semelhança entre o português e o espanhol, constitui-se indispensável um estudo mais apurado da língua, pois pesquisas mostram que a semelhança entre as duas línguas ajuda no estágio inicial da aquisição, mas prejudica em níveis mais avançados, gerando a aquisição de uma interlíngua (o portunhol) e não a da língua  espanhola. Sendo assim, convém não se deixar arrastar por uma falsa sensação de biunivocidade ou paralelismo que seria claramente exagerada. O mais sensato parece ser admitirmos que o português e o espanhol são línguas diferentes, embora relativamente próximas.  Segundo Arias, deve-se ter cuidado com esta semelhança entre as duas línguas:
Embora deslizes sejam usuais no portunhol, raramente os seus adeptos sabem em que ponto estão cometendo equívocos e quando podem escorregar. Também não possuem a consciência de que estão se arriscando num terreno repleto de armadilhas. Os tropeços podem surgir nas mais diversas situações: fala, escrita, leitura. E na maioria dos casos, erra-se por um fio, mas se erra quantitativamente. (Arias, 2005, p. 8 )
A maior semelhança entre as duas línguas se constata no léxico, 85% das palavras possuem uma origem em comum. Por outro lado, o campo fonético-fonolégico é o que apresenta maiores divergências, dificultando o aprendizado do espanhol por falantes nativos do português. A escrita por ser mais normativa e conservadora é a habilidade que apresenta maior semelhança entre as duas línguas. Já na oralidade por ter mais mobilidade, quanto mais se distancia da norma culta mais é a distância entre os dois idiomas.
Na verdade, surge a necessidade de se ensinar o espanhol para brasileiros nos âmbitos formais, seja através do currículo como disciplina escolar ou através de projetos de extensão. No Brasil, este idioma passou a ser necessário e até indispensável diante do processo de globalização que predomina e propõe novas condições de produção.
Forças propulsoras levaram o espanhol a conquistar valor promissor no mundo dos tratados de integração regional. Além do MERCOSUL vale lembrar que em dezembro de 1991, em Brasília, os ministros de educação da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, considerando os objetivos do tratado de Assunção de 26 de março desse mesmo ano, assinaram um protocolo de intenções referindo-se ao ensino do espanhol.
(...) para facilitar El logro de los objetivos del Mercosur, se considera imprescindible El desarrollo de programas educativos em las siguintes áreas:
1.       Formación de la conciencia ciudadana favorable al  proceso de integración;
2.       Capacitación de los recursos humanos para contribuir al desarrollo;
3.       Armonización de los sistemas educativos. ( Celada, p. 93, 2002)

E para oficializar o ensino do Espanhol nas escolas do Brasil, a legislação da educação sancionou o ensino obrigatório de ao menos uma língua estrangeira, deixando como opcional para as escolas do ensino fundamental:
 Na parte diversificada do currículo ser incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. (LDB artigo 26, parágrafo 5).
Segundo a LDB o Ensino Fundamental constitui-se prioridade para os Municípios e o currículo, como formação básica do indivíduo, deverá garantir o desenvolvimento da capacidade de aprender, visando a aquisição de valores que venham contribuir para a formação do cidadão. Portanto, para que o sistema municipal possa garantir o acesso de todos à escola, precisa estabelecer alguns mecanismos necessários para dar continuidade ao ensino destes jovens e a permanência destes na escola.
Neste contexto, o ensino do espanhol como proposta de projeto agregado ao currículo,  certamente irá contribuir para o problema da evasão, através de métodos que estimulará a disciplina e o interesse pelo estudo, com aulas que estimulem a participação oral e escrita, através de recursos audiovisuais que colaborarão a proximidade entre as culturas, músicas, literaturas da língua de estrangeira, e principalmente uma professora apaixonada pelo que faz e pela língua espanhola. 
Ainda dando continuidade aos pontos positivos deste projeto, posso destacar aqui o benefício da heterogeneidade entre as turmas, onde poderá participar alunos do 6º ao 9º ano e isto será positivo para a troca de experiência. “A organização de classes ou turmas, para o ensino de línguas estrangeiras, artes ou outros componentes curriculares, poderá ser feita com alunos de séries distintas que tenham níveis equivalentes de adiantamento na matéria”  (Brzezinski,2003, p. 220)

O Professor e o ensino da língua espanhola
A tendência do aluno do ensino fundamental é acreditar que outra língua organiza a exposição de idéias da mesma forma como a sua organiza, neste caso, o educando certamente  enfrentará dificuldades para a aprendizagem, que poderão ser reduzidas com o auxílio do professor.

Segundo Selbach, para o ensino da língua estrangeira existem alguns conhecimentos essenciais, os quais o aluno do Fundamental  precisa ter e  o professor deverá diagnosticar, antes de se iniciar o processo de ensino aprendizagem.  A  seguir um breve comentário de  apenas 2:

1.    O estudante deverá compreender o processo  de organização da língua.  Precisa ser capaz de produzir enunciados coerentes com o uso adequado do gênero, ( feminino \masculino) número (plural \ singular) como se organiza a sintaxe, ( sujeito\predicado). O aluno precisa conhecer como se estrutura o texto em sua língua para facilitar a leitura de outra língua.
2.    O educando deve conhecer o contexto em que vive, ter capacidade de argumentar, apresentar seu ponto de vista opinar conhecer sua história e a história do seu lugar.
Para se apresentar pensamento em outra língua é preciso que ele tenha estas habilidades em sua língua materna. Sendo assim, no momento do ensino, o professor não poderá passar textos ou sentenças que se referem à cultura muito distante da realidade do aluno. O futebol, por exemplo, faz parte de uma cultura universal ao passo que um texto sobre um ritual pagão específico de uma cultura estrangeira, não será fácil de ser compreendido.

Quando alguém pensa e fala, sua referência é sempre um momento na história, uma situação na cultura, uma definição no contexto da instituição onde se encontra e revela sempre suas crenças e seus valoras e, dessa forma, ensinar uma outra língua corresponde ao esforço de inseri esse aluno nesse momento, nessa situação e nessas circunstâncias.( Selbach 2010 p. 26 )

O docente no exercício de sua profissão deverá assumir uma postura que não venha inibir o processo de aprendizagem de seus alunos. Evitando a supremacia do ensino da gramática em relação ao uso da língua, em seu contexto natural, acabar com a prática de exercício repetitivo e mecânico, aprender a ver o erro como um processo de construção.  “(...) é impossível aprender quando se tem medo de errar (...) Isso não significa acreditar que no ensino fundamental ele possa falar fluentemente, mas que saiba pensar nas frases que constrói e nos pensamentos que ousa contar. ”( Selbach 2010 p. 28)”

Ainda sobre o papel do professor de língua estrangeira, vale considerar que a missão do docente não se resume apenas em transmissão de conteúdos, mas especialmente ele assume a tarefa de ensinar valores como coragem, fidelidade prudência, temperança justiça, generosidade, compaixão misericórdia entre outros.

“Todo bom ensino sempre postula dois níveis de pensamentos sobre como viver. O mais baixo e instigado pelo instinto que é o individualismo, e o pragmatismo é o mais alto, inspirado na justiça e na integridade, na caridade e na empatia e, sobretudo, na coragem de acreditar que um amanhã melhor é missão comum a todo mestre, em qualquer aula.” ”( Selbach 2010 p. 40 ).






Objetivo Geral

Contribuir para a formação de um ser discursivo no uso de uma língua estrangeira, por meio do processo de construção de significados nessa nova língua e assim participar no desenvolvimento do crescimento intelectual, profissional e cultural do educando. Conscientizando-o do seu papel enquanto sujeito participante deste mundo globalizado e levando-o a perceber o quanto o domínio de uma língua estrangeira, neste caso o espanhol, se torna indispensável para novas conquistas.









Objetivos Específicos


·         Vivenciar novas experiências de comunicação através da oralidade e da escrita com o uso do espanhol como língua estrangeira.
·         Perceber que o aprendizado de uma língua estrangeira possibilita o acesso a bens culturais da humanidade, construído em outros espaços.
·         Valorizar a leitura e a escrita como fonte de informação e saber.
·         Reconhecer a importância do aprendizado da língua espanhola para o seu crescimento profissional e também pessoal.
·         Desenvolver a capacidade de comunicação através da oralidade e da escrita utilizando o Espanhol.
·         Conhecer a cultura de alguns países da America Hispânica.









Metodologia


 O método para o bom andamento desta proposta pedagógica, tem  como base as quatro competências para o ensino de uma língua estrangeira: Compreensão Oral e Compreensão escrita, Expressão Escrita e Expressão Oral.
Para uma melhor eficácia do trabalho, as aulas serão ministradas durante todo ano letivo, sendo divididas em quatro módulos ou unidades, o aluno terá quatro aulas semanais distribuídas em dois dias, ou seja, duas aulas por dia.
As aulas do primeiro módulo oportunizarão aos alunos o conhecimento da cultura de alguns países que falam o espanhol, através de recursos diversos como vídeos, fotografias, material impresso, músicas etc. Nesta unidade o estudante irá conhecer a paisagem do local, a arquitetura, os ambientes turísticos. Terá um esforço por parte da professora para que o aluno fique encantado pelos países que possuem o espanhol como idioma oficial, e assim facilitará o aprendizado desta nova língua.
No segundo módulo, será estimulado com mais precisão o desenvolvimento das  competências: Compreensão Oral e Expressão Oral. A metodologia leva o aluno a ouvir muito e também a se expressar oralmente. Neste momento serão respeitados os equívocos lingüísticos, ao passo que serão estimulados as novas construções da fala.
No Terceiro módulo, será apresentado para os alunos alguns conhecimentos gramaticais que auxiliarão na construção de textos escritos, este trabalho com a gramática da língua  espanhola acontecerá de forma contextualizada, com situações de uso prático da língua.
No quarto e último módulo, o aluno  começa a trabalhar de forma mais sistematizada as outras duas competências: Compreensão Escrita  e Expressão Escrita. Para tal, serão utilizados diversos textos atuais e de fácil compreensão para despertar o interesse da turma.
O trabalho do professor deverá se firmar dentro do ambiente da vida cotidiana do aluno. Promovendo aulas expositivas e participativas proporcionando ao estudante a interação durante o processo de construção do conhecimento, e isto só será possível por meio de:
·         Leitura e discussão  de textos
·         Seminários
·         Trabalhos em grupo
·         Pesquisas orientadas
·         Entrevistas
·         Análise de periódicos
·         Exposição de filmes
·         Apreciação de músicas
·         Produção de artes
·         Oficinas
·         Observação de fotografias
·         Leituras de poesias
·         Aulas dialogadas
·         Uso da internet
·         Correspondência entre brasileiros e falantes nativos do espanholAvaliação
Avaliação

A avaliação se dará ao longo de todo o processo de ensino, levando em consideração o desempenho do aluno bem como a sua assiduidade, organização, cumprimento das tarefas.  



                        
Conteúdos

·         O Alfabeto em Espanhol
·         Substantivos
·         Pronomes
·         Verbos
·         Artigos
·         Adjetivos
·         O uso de donde e adonde
·         Aspectos morfológicos
·         O gerúndio em espanhol
·         Os números cardiais
·         Os números ordinais
·         Acentuação gráfica
·         El artículo neutro
·         Saudações e despedidas
·         Formas de dizer e perguntar as horas
·         Os dia da semana
·         Os meses do ano
·         As estações do ano
·         As cores
·         Partes de corpo
·         Dialógos
·         Divergências entre o espanhol e o português
·         As danças
·         Os pontos turísticos de alguns países hispânicos
·         A arquitetura
·         As músicas
·         A arte
·         A literatura
·         Comidas e bebidas
·         O Mercosul
·         As festas populares





Recursos

·         Aparelho de som
·         TV
·         Aparelho de DVD
·         CD\DVD
·         Gravador
·         Jornais
·         Revistas
·         Livros didáticos
·         Fotografias
·         Cartolinas
·         Hidrocor\ lápis de cor\tesouras\cola
·         Tela\tinta para tela
·         Lousa
·         Data Show
·         Computador
·         Cola\cartolina\papel metro













Bibliografia

ARIAS, Sandra Di Lullo. Guia do espanhol para quem só fala portunhol – Nova Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BRZEZINSKI, Iria. LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam\ 8. Ed. –São Paulo: Cortez: 2003.
CELADA, María Tereza. O espanhol para o brasileiro: Uma língua singularmente estrangeira. Campinas, SP: 2002.
LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional.
Contexturas, APLIESP, n. 4, p. 13-24, 1999

ROMANOS, Henrique. Expansión: espanõl em Brasil - São Paulo: FTD, 2002.

SOUZA, Jair de  Oliveira. Espanõl para brasileños \ São Paulo: FTD, 1997.

SELBACH, Simone  Língua estrangeira e didática \ Petrópolis: Vozes, 2010. – ( Coleção Como Bem Ensinar \ coordenação Celso Antunes ).

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira / Brasília :MEC/SEF, 1998.

TRATADO DE ASSUNÇÃO,  (tratado para a constituição de um mercado comum entre a república argentina, a república federativa do Brasil, a república do Paraguai e a república do Uruguai) 1991.





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