Vicerrectorado Académico
Instituto de capacitación
Continua
Maestría en Educación
ENSAYO SOBRE EL TEXTO GLOBALIZACIÓN, POLÍTICA EDUCACIONAL Y PEDAGOGÍA CONTRA-HEGEMÓNICA
DE ALFONSO CELSO SCOCUGLIA
Mestranda: Elisângela Oliveira
Lopes
(INSTITUTO:
LEGO CURSOS – TURMA
3)
Junho / 2012
Buenos Aires – Ar
Vicerrectorado Académico
Instituto de capacitación
Continua
Maestría en Educación
ENSAYO SOBRE EL TEXTO GLOBALIZACIÓN, POLÍTICA EDUCACIONAL Y PEDAGOGÍA CONTRA-HEGEMÓNICA
DE ALFONSO CELSO SCOCUGLIA
Mestranda:
Elisângela Oliveira Lopes
(INSTITUTO: LEGO CURSOS – TURMA
3)
Ensaio presentado a los profesores: Manuel Gomes y Guilhermo Garcia de la Universidad Del Salvador como requisito
parcial para la Asignatura Seminário Desarrollo de Políticas y Legislación
Educativa.
Junho / 2012
Buenos Aires – Ar
Ensayo personal sobre el texto Globalización, política educacional y pedagogía contra-hegemónica
de Alfonso Celso Scocuglia – Revista Iberoamericana de educación. n. 48.
Em um conceito mais
simplificado, a globalização veio com a finalidade de diminuir as barreiras
geográficas que gerava constrangimentos em relação os processos sociais,
econômicos, políticos e culturais, contudo, essa quebra de barreiras ainda está
longe de acontecer, em primeiro lugar, estes benefícios não são estendidos a
todos, independentes de classe social, religião ou cor. E em vez de aumentar as
oportunidades, cresce o desemprego, a violência e a fome.
O processo de globalização
sugere a homogeneização de todos os países do mundo, entretanto este pensamento
apenas reforça as desigualdades sociais. Pois não deixa de ser um processo
violento, desumano que ignora as realidades locais, causando desordens e
prejuízos para a maioria das pessoas.
De fato para a grande maior parte da
humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O
desemprego cresce torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias
perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o
desemprego se generalizam em todos os continentes. (SANTOS, 2000, p. 19)
Para muitos a globalização
hegemônica ainda é vista como algo inexorável, reto, inquestionável. Contudo
ela favorece apenas uma minoria, e ainda tenta impor um estilo universal de
vida. Para esta, existe um fenômeno que a caracteriza muito bem, é o localismo
globalizado, um acontecimento local assume a força de conseguir expansão por
todo o mundo, por exemplo, a língua inglesa, a expansão da música popular
norte-americana. O mais interessante é que não é qualquer local de qualquer
nação que receba tamanha aceitação mundial ou que tenha tanta influência
ideológica sobre outros povos.
Surge um conceito novo de
globalização, a globalização contra-hegenonica. Este novo modelo acredita que o
capitalismo global e injusto não aprova a ideia de um sistema que construa a
desigualdade social. Neste novo conceito de globalização, pensa-se em primeira
instancia no patrimônio comum da humanidade com temas de sentido global como a
preservação do meio ambiente, e desenvolve ideias mais cosmopolíticas
interagindo na defesa de seus interesses comum. Ao contrario da globalização
hegemônica que em primeira instancia defende seus interesses egoístas.
O maior interesse da
globalização hegemônica está ligado ao poder econômico, com isso, os outros
campos sociais como os costumes a cultura, a religião e especialmente a
educação estão a mercê de um interesse
maior que defendem que o estado e a sociedade devem seguir modelos universais e
não nacionais.
Diante destas condições, o
estado estaria seguindo uma ideologia dominante, se submetendo a outras normas
ou culturas. E isso acontece especialmente no âmbito do currículo escolar, sem
levar em conta as distinções políticas, culturais e econômicas. A verdade é que
os ambitos sociais como a escola, as empresas, estão preocupados a se ajustarem
a um padrão econômico de poder. E com isso ajustam o currículo a uma realidade
que não é a sua, enquanto deveria atender as necessidades locais, estão ligados
a um modelo ocidental único.
Não se pode negar, que
para os avanços científicos, a existência de conteúdos de ensino comum
mundialmente, se torna indispensável. Contudo, em relação ao currículo escolar,
deveria existir uma preocupação maior sobre o assunto. Um olhar mais humano
para o seu público, questionamentos sobre como este programa é transmitido nas
escolas. Quais são os profissionais que
estão incumbidos para transmitir determinados conteúdos. Quais são os
resultados deste processo.
Se estas e outras questões
fossem pontuadas para a elaboração do currículo, seria mais fácil a construção
de uma matriz curricular real, que fosse funcional e colaborasse para a
formação de um indivíduo mais crítico e consciente dos seus direitos. Uma vez que as variações culturais nacionais
e locais continuam mais marcantes para o aluno que a cultura mundial.
Ainda falando sobre a
preocupação com o ensino, aparentemente o governo brasileiro, desenvolve
projetos para melhorar a educação, mas verificando melhor algumas ações de reforma
governamental, como a privatização crescente das esferas públicas, a
municipalização do ensino fundamental, da educação infantil, e da educação de
jovens e adultos, simplesmente resulta na minimização do papel social do
estado.
Enquanto ao ensino médio
que compete ao estado, este não está assumindo o seu dever na formação de um
cidadão crítico, ativo, questionador com capacidades para o trabalho em
sociedade. Ao contrário, contribui para a formação de uma sociedade alienada, a
serviço de uma pequena burguesia.
O professor Paulo Freire,
através de uma pedagogia crítica, aponta para os principais problemas
educacionais, o analfabetismo, a situação precária das escolas, a falta de um
projeto político pedagógico, a educação diferenciada para os pobres e para o
rico, a desqualificação do profissional, a educação de alienação e reprodução
de interesses. Para o teórico todas estas questões estão no âmbito social e
político. Enfim, desta forma a escola torna-se uma máquina de reprodução de
apatia, desinteresse, desigualdade e violência.
Freire defende o direito
dos oprimidos e questiona o modelo de uma educação bancária. Uma educação
baseada na mera transmissão dos conteúdos ao aluno que por sua vez é
considerado como alguém que nada sabe. E que jamais teria condições para
questionar a realidade posta.
Para uma luta mais eficaz por
uma globalização contra-hegemônica na educação. O poder da palavra certamente
será uma arma poderosa. Cabe a ousadia ao contrário da omissão e a perseverança
no lugar do medo. Para que seus protagonistas prossigam com autonomia e
confiante em suas ações e no que ainda poderão fazer.
REFERÊNCIAS:
FREIR, P.
SILVA,
Nenhum comentário:
Postar um comentário